quarta-feira, 2 de maio de 2007

E os aplausos vão para....


SHREK. O OGRO VERDE.
Mas o filme que tínhamos ido assistir era "A Família do Futuro", e o Sr. Ogro só tinha aparecido na telona na chamada para a estréia, em junho.
Mas valeu! Ao menos para mim.
Primeira animação feita pelos estúdios Disney desde a compra da Pixar, "A Família do Futuro", inspirada no livro "A Day with Wilbur Robinson", de William Joyce, traz Stephen J. Anderson na direção, efeitos especiais e a tecnologia cada vez mais avançada do gênero.
No filme, o protagonista é Lewis, uma criança abandonada pela mãe ainda bebê em um orfanato, que se transforma em um inventor, e tenta usar suas criações para conseguir uma família. Uma delas é um scanner de memória, que falha mais uma vez em uma feira de ciências. Aí começa o desenrolar da história, pois Lewis quer desistir de seus inventos e o "Cara do Chapéu-Coco" vem do futuro para roubar essa sua invenção. Para evitar que isso aconteça, chega, também do futuro, Wilbur Robinson, um garoto que tenta impedir que Lewis abra mão de suas criações. A partir daí começam as idas ao futuro, num cenário colorido, com lindos jardins verdes, muita limpeza, robôs e naves.
Inspirado nas palavras de Walt Disney, siga em frente e deixe o passado para trás é a mensagem do longa, e é exatamente o que Lewis faz, deixa o passado para trás, não conhece sua mãe e ganha uma nova família.
Entretanto, o troca-troca de presente e passado deixa "A Família do Futuro" confuso para crianças menores, pois traz um jogo rápido de cenas e diálogos sérios, cujos porquês dos personagens que saem do futuro e vão para o passado não são revelados de forma imediata, e sim ao longo da fita. Isso faz com que a animação não seja tão atraente quanto o ogro verde Shrek, ou Scrapt, de "A Era do Gelo", que têm uma linguagem e roteiro mais fáceis de ser entendido pelos pequenos.