quarta-feira, 29 de agosto de 2007

NOVO BLOG

QUERIDOS AMIGOS,
UM CONVITE MUITO ESPECIAL, DA REVISTA CRESCER, ME FEZ MIGRAR PARA OUTRO ENDEREÇO DE BLOG (http://www.blogdaaninha.globolog.com.br/) . AGORA A GENTE CONTINUA SE VENDO LÁ, E EU CONTANDO AS INCRÍVEIS HISTÓRIAS E AVENTURAS DE SER MÃE.
UM BEIJINHO A TODOS.
ANA E JOÃO

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Quero leite no copo!

Pois é. Foi exatamente isso que ouvi ontem do João à noite.
Mamãe, não quero mais mamadeira, agora, que sou grande, vou tomar leite no copo.
Confesso que na hora quem entrou em crise foi eu. Imagine, só. Meu "bebê" está virando um mocinho tão rápido. Antes era entre fraldas, mamadeiras, chupetas e afins. E agora? Entre nada?
A história não durou muito.
Quando o sono realmente bateu ele me chamou e disse no ouvido: "Mamãe, só hoje. Quero o leite na mamadeira!". Morri de rir. Sozinho, ele já está tendo a noção de que está crescendo. E me lembrou o Peter Pan. Acho que há ali um medinho de perceber isso!
Mas, no fundo, fiquei orgulhosa. O combinado é que deixaremos as mamadeiras embaixo da árvore de Natal para o Papai Noel levar.
Imagino que deva levar esse tempo até ele largar de vez o último indício de bebê.
Mãe é mesmo um ser engraçado, não?

DOMINGO DE PETER PAN

Dando uma pausa no diário retroativo da minha viagem com o pequeno, ontem fomos assistir a Peter Pan.
É engraçado. O João é como eu quando pequena. Detesta lugar com muita gente. Ele fica desesperado e queria ir embora antes de entrarmos no Credicard Hall. Realmente o hall estava uma confusão só, pois demoraram muito para liberar a entrada.
Ainda no quesito "medos", João detesta escuro. E, quando as luzes apagaram, aí, sim, foi duro segurar o mocinho para assistir. Ele não chorou, mas estava incomodado com a muvuca de criança.
O espetáculo começa e ele não pisca diante daquela produção impecável e atuações impecáveis. O momento mais marcante pra ele foi, além de ver o Peter Pan voar, quando os índios desceram por cordas no meio da platéia. Ele vibrava, batia palma. Um barato. E eu que imaginei que ele não estivesse entendendo nada... Contou detalhes depois para a avó.
Valeu muito! Só ficou faltando a atenção de alguns pais com os filhinhos pequenos, que choraram durante a apresentação e eles não os tiravam nem para dar um respiro lá fora. E pela falta daqueles suporte de cadeira para os menores. Eram poucos e acabaram logo.
No mais, vale muito a pena assistir!

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

PORTO SEGURO - BAHIA - 31/7/07
















O sol resolveu dar o ar da graça na Bahia. E fomos para a praia de Santo André, que é linda. A gente pega um barco em Santa Cruz Cabrália e vai até lá. Como no meio do caminho começou uma garoa, paramos num lugar chamado Ilha do Sol, que é um manguezal. O João se divertiu muito vendo aquele monte de caranguejo (o antenudo, segundo ele) colorido.
Depois, foi só alegria na praia.
Outro dia especial na nossa viagem.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Porto Seguro - Bahia - 29/7/07 - DIA DE CHUVA!!!




Quem esperava que na Bahia fosse esfriar e até chover?

E dia 29 foi assim. Chuva e muito vento o dia inteiro.

Quando amanheceu o dia e escutei aquele barulhinho de chuva fora do quarto, deu até um arrepio.

Mesmo porque seria uma decepção gigantesca para o João (e para nós adultos) estar num lugar em frente à piscina e à praia e não poder aproveitar.

E foi assim o dia inteiro.

O jeito seria tentar aproveitar o dia de alguma forma e, como a previsão para os outros dias não era nada animadora, tinha de me prevenir quanto ao que fazer com uma criança num lugar daqueles embaixo de chuva!!

Eu, Daniel (meu namorido há 2 anos) e o João saimos mesmo assim. O Dani tratou de comprar uma capa de chuva para o João e dois guardas-chuvas, um pra gente e outro para o pequeno. Mas, veja bem, guarda-chuva na Bahia. Comprado num vilarejo...

Imagino que não seja um objeto com grande venda. O negócio estava simplesmente todo manchado e enferrujado. E só vimos quando saímos debaixo de chuva com ele. O cabo saiu na nossa mão. O João cismou que não queria usar o dele, pois, embora fosse azul, quem de nós teria visto que os desenhos minúsculos seriam várias.... Hello Kitty! Ah, foi um sarro. A gente saindo com esses dois objetos horríveis pela chuva e vento. Ficamos enxarcados, pois nem com um guarda-sol seria possível se esconder daquela chuvarada regada a todo o vento que nunca tinha visto antes, imagine com dois pedaços de tecido estragado. Esquecemos os guardas-chuvas. Sorte do João, com sua capinha, que dava altas risadas debaixo daquela chuva toda vendo a gente tentar com toda fé fazer o guarda-chuva ficar como deveria.

No centro compramos jogos infantis para o computador (sorte que levei o laptop), papéis, canetas, e o que mais pudesse entreter o garoto.

Resolvemos ir a um Mc Donalds que abriram em Porto Seguro. Viva os acarajés, porque de hamburgueres a Bahia está a pé. O lanche era horrível. A batata queimada.... O suco aguado. Até o João reclamou. E ainda soltou uma pérola quanto ao brinquedo: "nossa, ainda esses bonecos?". É que lá chega tudo depois, ou simplesmente não chega. E dá-lhe gargalhadas.
Para minha surpresa, foi um dia divertidíssimo.
E vi que é realmente a gente que faz a história ficar bacana, faça chuva, faça sol!
E mais, pra criança não tem tempo ruim!


(foto: praia de mutá)


segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Porto Seguro - Bahia - 28/7/07



Enfim, chegamos.


É engraçado como criança não te dá uma brechinha pra perder tempo. Principalmente quando a história é bacana para eles.


Mal chegamos no hotel para o check-in e João já queria ir pra piscina. Veja bem. Depois de sair debaixo de garoa de São Paulo e em poucas horas chegar num lugar quentinho com uma piscina azulzinha... quem não queria?


Corremos pro quarto, mal ajeitamos as coisas e lá foi o mocinho megafeliz pra piscina!


Por mim, eu dava uma dormidinha, pois estava bem cansada. Mas o João me fez colocar um biquíni e ir aproveitar aquele fim de tarde maravilhoso com direito a uma passeadinha na praia pra sentir aquela areia limpinha e gostosa massageando nossos pés.


terça-feira, 7 de agosto de 2007

Aeroporto de Guarulhos - 28/7/07


Aqui começaram realmente as nossas férias.
João estava empolgadíssimo. E nem se importou em pular às 5h30 da manhã da cama, com 9 graus de temperatura em São Paulo, para irmos ao aeroporto rumo à Bahia.
Malas prontas, saindo de casa (atrasada, claro) e João queria porque queria levar a mala de rodinha dele.
Corre daqui, corre dali, para chegarmos a tempo do vôo, que estava previsto para às 7h30. Sem atraso segundo a agência.
Check-in feito e a primeira notícia. O vôo iria atrasar 3 horas. Na hora me deu um pânico. O que eu faria por tanto tempo com o João no aeroporto?
Bom, fomos tomar lanche, ver os aviões e depois, já cansado, o pequeno não parava de perguntar por que nosso avião não chegava. Morri de dó e quase chorei quando fomos informados de que atrasaria um pouco mais. Mas ninguém sabia exatamente quanto.
11h45. Esse foi o horário do nosso vôo.
Estava apreensiva, com medo de voar, como todo mundo, imagino. Mas o João foi tão alegre para dentro do avião que fiquei impressionada e consegui relaxar um pouquinho. Ele curtia muito e soltava umas pérolas nada apropriadas para o momento, tipo: "Mamãe, a gente vai cair lá embaixo nas nuvens?".
A animação não durou meia hora e ele já perguntava que horas iríamos chegar na Bahia, por que o avião não pousava... Depois, caiu no sono. Só acordou na hora de pousar, 13h05.
Tudo foi festa pra ele. Até ver as malas chegarem na esteira.
26 graus em Porto Seguro.
A viagem prometia.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

MUDANÇA




Pois é...


A partir de semana que vem estarei de férias com o pequeno. Além de irmos viajar, vamos mudar de casa -- para um lugar um pouco menos poluído de onde moro (para ajudá-lo a não ter tantas crises de asma) hoje e com um pouco mais de espaço.


João está curtindo de montão a mudança. Todo dia me pergunta quando vamos para a casa nova. E adora sair falando que o caminhão vai levar... a pista de trem dele (claro!).


Confesso que depois de tantas mudanças na minha vida (já mudei muito), tenho um pouco de desânimo quando penso em caixas, bagunças... Mas o João me animou com sua empolgação. E até eu, que há uns dias estava com um pouco de preguiça em pensar no assunto, estou curtindo também.


E incrível como esses pequenos nos fazem mesmo olhar para a vida sem tanto peso, sem grandes problemas, com simplicidade (essa é a palavra-chave). E, não tenho dúvida, as coisas fluem mil vezes melhor!


Até a volta!

terça-feira, 17 de julho de 2007

Lá nas Minas Gerais

João vai desde já demonstrando claramente do que gosta.

Pé no chão, tranqüilidade, água, lama, árvore e liberdade.

Nada do que São Paulo oferece.
Ele até curte um cineminha, um teatro, um parque de vez em quando. Mas tem suas preferências bem definidas, tudo muito próximo da natureza. Que bom!
O que realmente o faz abrir um enorme sorriso é dizer que ele vai para Minas com o pai ou para a praia.
Mas posso dizer que ele tem um lado mineirinho bem aguçado. E Minas vem, então, em primeiro lugar.
No último fim de semana, lá foi ele todo feliz com o pai para Minas. Nem se importou de ter de acordar cedinho no sábado para ir viajar.
E aí, na foto, dá pra ter uma idéia da alegria do pequeno.
Imagino que, para ele, essa vida urbana e todos os requintes da cidade grande não têm muito valor perante a alegria de estar de chinelo de dedo perto de um rio.

Viajar com um pequeno a bordo


Ainda no quesito férias, fiz uma viagem muito especial com o João em julho de 2005. Ele estava com 1 ano e meio e fomos para Porto Seguro, na Bahia.
Esta foto aí, aliás, foi na praia em frente ao hotel em que ficamos hospedado, a Praia de Mutá. Estamos em alto-mar, mas era um período do dia em que a maré ficava assim. Foi tudo perfeito. Peguei dias lindos de sol. A asma do João deu uma trégua. E, embora ele fosse bem pequeno, não deu o menor trabalho. Fiz todos os passeios, de barco, jangada, para ilhas, recife de fora, até para uma casa famosa de lá chamada Axé Moi eu fui. E valeu muito.
Aí pude perceber que, se a gente estiver bem estruturado, não há motivo para abrir mão de algumas viagens só porque se tem uma criança pequena. Claro, com algumas limitações.
Mas nem por isso faltou alguma coisa.
Embarquei com carrinho de bebê, mamadeiras, leite, fraldas (ainda estava as tirando na época), remédios, etc, etc.
O João colaborou, se divertiu, gostou. Acertei no hotel, que era muito bacana também, com uma comidinha "bem para criança" no jantar, o que me deixava tranqüila, já que os almoços eram sempre na praia, com papinhas prontas que levava caso não houvesse nenhum lugar confiável para comer. Deu tudo supercerto!
Este ano voltaremos para lá. No finalzinho deste mês. Tenho certeza que será inesquecível novamente.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Férias. E agora?


Acho que muitas mães irão concordar comigo. Quando chegam as férias escolares, não bate um pânico do que fazer com os pimpolhos? Deixá-los com a empregada? Com a avó? No curso de férias? No fim do ano passado, foi a primeira vez que estive nesse dilema. A babá foi embora, e, como só pego 15 dias de férias em janeiro e 15 em julho, o que fazer com os outros 15? A empregada estava há pouco tempo em casa e fiquei com receio de que o João estranhasse. Lá se foi uma alternativa. Mandá-lo para o curso de férias da escola me deu uma dó danada, pois ele iria cansar da escola. E aí, como sempre, a avó caiu do céu. Mas são três netos... e minha irmã também trabalha e tem dois anjinhos (os loirinhos da foto) na mesma situação. Três seria demais. Mas a avó coruja, e supermãe, disse "ou os três ou nenhum" (coisa de mãe, não?). E ficaram os três juntos na casa da minha irmã com a avó e a empregada, para facilitar um pouco as coisas. Como o que está acontecendo nestas férias de julho. Eles adoram. Brincam o tempo inteiro, correm do cachorro, brigam (como não?), brincam com massinha, com bonecos (três meninos, imaginem!) e tudo é uma curtição. Inclusive o João, que é dorminhoco, pula cedo da cama para ir para a casa dos primos. Pelo menos por enquanto, está funcionando assim. Já nas próximas férias...

quarta-feira, 11 de julho de 2007

365 dias com Shrek

Não adianta. Criança quando gosta, repete um filme ou brinca com o mesmo brinquedo até cansar.
Com relação aos brinquedos, posso dizer que parte dele mesmo. Primeiro foram os brinquedos de encaixar, passando para os carrinhos hot wheels, fazendo uma paradinha no lava-rápido, seguindo para as massinhas, os bonecos, o trem, a lousinha, os quebra-cabeças, e voltando tudo novamente.
Já, com os filmes, tive alguma participação, sim. Particularmente, eu acho Shrek um barato, e João adorou os filmes. Não precisava, mas ano passado foi Shrek o ano inteiro. Tá bom, um dia Shrek 2, outro dia Shrek 1... Até as músicas ele cantarolava na língua dele. Um barato.
Por isso, este ano foi um avanço. A Era do Gelo 1 e 2 ganhou espaço junto com Madagascar, Trenzinho Thomas, Barney (É. Às vezes o João tem uma recaída pelo Barney, mas diz "só um pouquinho, esse filme é de bebezinho!".), Shrek 1 e 2, As Formiguinhas, O Estranho Mundo de Jack, A Noiva-Cadáver...
Não acho que esses dois últimos sejam assim tão apropriados para a idade dele, mas ele adora, e depois repete "papai cruel" balançando as mãozinhas para me assustar.
No fundo, eu sei que ele tem medo, mas não dá o braço a torcer. E se eu resolver trocar o filme... Ah! Todo pai e mãe sabe o que acontece.

Lá na Crescer

Esta semana estarei postando no blog da revista Crescer.
Dê uma passadinha por lá e deixe seus comentários.
www.crianca.globolog.com.br

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Ele está perdendo a timidez


Sábado, 30 de junho, foi a festa junina na escola do João. Mas, para mim, foi mais que isso. Foi pensar que acertei (pelo menos desta vez) em ter tido um pouco de paciência em relação à timidez dele. Esse foi o primeiro evento que o João realmente participou na escola. Todas as outras vezes eu voltava frustrada mas soltava um "tudo bem, filho, quando você quiser, numa outra festinha, você dança, tá?", mas, no fundo, ficava chateada. Resolvi respeitar. Achei que o melhor seria não forçá-lo nunca. Isso não quer dizer que eu não incentivava, muito pelo contrário. Acho que deu certo. Foi um processo dele mesmo. E ele adorou, dançou, bateu palmas, riu, se divertiu, estava realmente feliz e confortável (a pior coisa para um tímido é se sentir desconfortável numa situação). E eu, toda orgulhosa, voltei para casa com um belo sorriso no coração só de imaginar que talvez eu tenha acertado em uma situaçãozinha complicada na vidinha dele.

A timidez é normal, sim! Basta analisar, perceber, entender, tentar ajudar.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Muita lama e galinha






É encantadora a percepção que as crianças têm das coisas. E as associações que fazem com tudo.


João sempre viaja com o pai para Minas (na Minas, segundo ele). Ele adora. E eu morro de saudade. Melancolia de mãe à parte, lá tem cheiro de mato, ar puro, liberdade e tudo o mais que, infelizmente, não existe na grande São Paulo.


Mas, para o pequeno, Minas não é Minas. Minas é o lugar que tem muita criança, lama, pedra, árvore de laranja (como ele diz), cachorro, galinha, porquinho. A roça propriamente dita.


Dias atrás ele foi com o pai para lá. Ele fica ansioso no dia anterior, não dorme direito. É um barato. Mas voltou decepcionado. Já no elevador subindo para casa disse que estava bravo, porque não teve lama, nem muita criança, nem galinha, nada. Isso porque estava chovendo muito e não deu para ir na roça, onde Minas realmente existe para ele.



terça-feira, 26 de junho de 2007

RATATOUILLE


Ontem fui assistir à sessão especial da animação "Ratatouille".
É uma delícia de filme. Muito bem-feito, engraçado e com uma história bacana e diferente.
Ramy é um rato que sonha se tornar chef de cozinha, tem adoração pelo assunto e pelo chef renomado Auguste Gusteau, que, do outro lado da vida, é um guia na vida do ratinho.
Numa fuga enlouquecida da casa de uma senhora junto com sua família, ele vai parar em Paris, no restaurante de Auguste. A partir daí começa a mais deliciosa aventura na cozinha do restaurante, onde conhece Linguini, garoto que chega ao local à procura de qualquer emprego, atrapalhado e que não entende nada de gastronomia.
Do diretor Brad Bird, "Ratatouille" pertence à era Disney/Pixar, e é um longa que vale a pena ir com a garotada (só não sei se os muito pequenos, como o João, por exemplo, conseguirão acompanhar a maluca corrida dos ratos e algumas tiradas bem elaboradas).
Com uma trilha sonora divertida, a animação prende a atenção do público e rende boas risadas -- os estúdios, aliás, estão cada vez mais atraindo o público adulto para esse tipo de produção -- e deixa ainda uma mensagem de como às vezes somos surpreendidos com o companheirismo de quem menos esperamos.
A estréia no Brasil é dia 6 de julho. Veja o trailer:

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Amanhã não tem escolinha, né, mãe?

Domingo. Sete da noite.

Frase certeira, não?

Todo domingo à noite o João fica manhoso, porque acabou o fim de semana e tem escolinha do dia seguinte.

Aí fala que quer ir trabalhar comigo, que a escolinha é ruim, é chata, os amigos são chatos, as tias são chatas, que tem saudade de mim...

Dureza. E como é difícil convencê-lo de que é legal a escolinha, os amigos, as tias... Não tem muita conversa, não!

Aí eu digo que a mamãe também está com preguiça, os primos também têm preguiça e tento todo o tipo de sorte de argumentos para tirar aquele olharzinho melancólico do pequeno cidadão.

Segunda-feira. Nove da manhã.

"Mamãe, hoje não tem escolinha, né?" E lá se vão mais uma porção de argumentos para convencer o pequeno de que, no fundo, é muito bacana você ir para a escola, ter amiguinhos...

Mas, sinceramente, dá uma peninha enorme deixar aquele pequeno na escola depois de termos passado um fim de semana bem juntinho.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Nascidos na era digital

Ontem, domingo, oito horas da noite. Enquanto eu editava algumas fotos do João para imprimir, ele brincava de massinha, até que resolveu vir para o meu lado e mexer no computador. Nunca deixei, pois não acho que é brincadeira de criança, pode quebra, aquelas coisas. Mas, na hora em que ele falou "mamãe, deixa eu mexer no mouse", não acreditei no que ouvi (mouse?) e queria pagar pra ver. Como assim? Será que ele sabia mesmo o que era um mouse? Incrível. Sai da frente do computador, abri uma tela do word e deixei ele mexer nas teclas e no... mouse! Morri de rir quando vi aquela mãozinha, bem menor que o mouse, mexendo pra lá e pra cá com uma precisão absurda. Não era algo desgovernado, ele subia lentamente olhando para o cursor na tela. De repente, ele gritou "mamãe, vem ver o que eu fiz". Ele tinha selecionado o assistente do office, o do cachorrinho. Imagina só a alegria, o bichinho latia, cheirava, coçava..... E ele clicava em cima do cachorro e o levava para todo o canto do monitor. Espetacular. Como eu me surpreendo a cada dia com a sabedoria desses pequenos. Realmente, eles já têm um avanço desde que nasceram... na era digital!

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Ele sabe direitinho...

... como me tirar do eixo, me fazer rir num momento tenso e de pressa absurda.
O João tem algo de... sarcástico (não sei bem se é esse o termo). E eu demorei um pouco a perceber isso. É impressionante como ele saca rapidinho quando estou apressada.
Hoje cedo, por exemplo, ele viu que eu estava um tanto apressada para sair logo de casa, pois estava atrasada, sensação que tenho todos os dias. E ainda tinha que deixá-lo na escola antes de ir trabalhar. Pronto. Ele tira o tênis, sai correndo pela casa, não quer isso, não quer aquilo, não quer pôr o uniforme, quer assistir à TV, dá dor de barriga, tudo. E vai me olhando e me... testando, né? Juro que tento todos os dias não demonstrar minha ansiedade com o horário, para que ele não perceba e não comece a tentar me frear. Mas esse ser de apenas 3 anos sempre ganha de mim e me faz parar naquele momento em que precisava correr. Aí eu paro para pensar que é mais uma vez aquele alerta de que as coisas não precisam ser tão corridas e duras assim...

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Pelos olhinhos dele




O João é, na minha vida, aquele alerta para que eu olhe algumas coisas através dos olhinhos dele... E tudo muda realmente de valor. É incrível!


Hoje em dia, confesso, uso o carro pra (quase) tudo. E nossos filhos acabam crescendo dentro de um esquema de vida que a gente impõe e não se dá conta.


O João me pediu há umas semanas para andar! Sim, andar! "Mamãe, vamos andar na rua?". E eu percebi que há muito tempo eu não fazia isso com ele, ou sem ele. Andando na rua, ele parava para olhar tudo, e me chamou a atenção para ver uma árvore enorme e linda, que não tinha nenhum galhinho verde, só uns "pompons" nas pontas com flores cor de cereja. Realmente linda, ele tinha razão. Moro no bairro desde que nasci e nunca tinha olhado para essa árvore. Naquele dia, fiquei parada por alguns minutos observando com o João embaixo dela, rindo e pegando as florzinhas que caiam. Que bom que ele me faz parar um pouco de vez em quando para me fazer observar a beleza que estão nas coisas, e que eu, às vezes, pela correria, não vejo.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Os absurdos que a gente faz

Quem é separado ou separada irá concordar comigo.
É duro ter de dividir, não?
Como é difícil ter de passar um fim de semana longe.... uns dias de férias..... dividir algumas datas.
Tenho um relacionamento muito tranqüilo com o pai do João, que é um pai superpresente na vidinha dele. Digo, todos os dias presente, aliás. Mas, mesmo assim, não é fácil deixá-lo longe.
Ainda tenho aquela falsa idéia de que ele vai chorar longe de mim (ridículo, não?). E de que só comigo ele está seguro.
Enfim, feriado (7/6/07) e fim de semana com o pai. E lá vai eu arrumar a malinha (malinhas, ok!) do João toda melancólica. Três dias de viagem. Seis moletons, sete camisetas, oito cuecas, seis camisetas de manga longa, dois tênis, chinelo, sandália, boné, touca, mamadeira, bolachas, biscoitos, água, sucos, secador de cabelos, remédios para tudo, inalador, bombinhas (o João é asmático) e.... um celular (!). Não, né? Nem eu acreditei que coloquei na mochila um celular que não uso. Ah, tantas vezes o celular do pai dele está fora do ar, poderia ser uma boa, não? E acabei o ensinando a ligar para mim. Então precisava ser algum número ou forma que ele melhor identificasse... OK. O número 2. "João, quando quiser ligar pra mamãe é só apertar bem forte o número 2, o patinho, sabe, filho?" Pronto! Pirei total. E ele aprendeu.
Achei que já tinha exagerado tudo o que podia quando o João viaja, mas dessa vez... acho que foi um pouco além.
Enfim, a viagem foi tudo bem, voltou mais da metade da mala intacta, nenhum remédio usado e ele todo feliz, sem um pingo de saudade da mãe.
O duro foi pegar o celular de volta hoje, depois de ele ter descoberto os joguinhos...

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Momento Nostalgia


Estava aqui me lembrando de quando o João era menor.

E do que eu pensava a respeito de filhos antes de tê-lo.

Que engraçado!

Ser mãe é também ter um (quase) total desprendimento de algumas saias-justas, vergonhas, e aquelas coisas que achamos ridículas quando não temos filho.

A gente imagina ainda que basta educá-los e pronto. Filho educado, tudo resolvido!

Nada. Por mais que eu eduque o João -- e imagino que esteja agindo de forma correta --, já passei por cada "mico". Mas dá saudade!

Há um ano mais ou menos o João era fanático por Barney. Engraçado. Um ano na vidinha deles é muuuito tempo. Barney já é (quase) coisa do passado.

Era tudo do Barney, como agora é tudo do Homem-Aranha -- um parênteses pra dizer que ele olha para os fios de eletricidade na rua e diz que foi o Homem-Aranha que passou e deixou sua teia (mas fica para um próximo post sobre o Spiderman).

Certo dia, na era Barney, entrou um cara muito alto no elevador do prédio e com uma camiseta enorme toda roxa. Preciso falar? Batata! "Mamãe, é o titio Barney?" Em voz tão alta que qualquer um que não estivesse ali poderia ouvir...

Aí a gente não sabe se some, se olha pra pessoa e ri, se ri sem parar mesmo.....

Não adianta. Criança é autêntica. Até tento frear quando vejo que vai sair uma pérola, mas não tem jeito. Eles são mais rápidos do que imagina nossa vã filosofia..

A Santa Paciência


Quem é ela mesmo?

Ou melhor, qual é a fórmula para não perdê-la?

Ontem, por exemplo, fui ignorada diversas vezes por aquele ser de apenas 3 anos que insiste em dar ordens, e as minhas, que sou mãe, desobedecer.

Ok.

Você chega do trabalho, dá banho no filho, um lanchinho da noite, e chega a hora de escovar os dentes.

"Vem, João."

....

"Vem, filho."

....

"João?

...

E aí, me falem, dá-se um grito, ignora também e deixa pra lá...

Porque, vou falar, aquela história de "uma conversinha resolve"... Juro! Lá em casa não está funcionando!

João argumenta tudo o tempo inteiro! É impressionante. Nesta foto, por exemplo, ele estava se explicando um dia qualquer ... Só nem lembro mais o motivo. Afinal, a gente acaba esquecendo que eles desobedecem tanto, né? E, quando chegamos no trabalho, no dia seguinte, nos enchemos de culpas por não ter tido a santa paciência. Essa, sim, merece realmente ser canonizada!


terça-feira, 5 de junho de 2007

Trenzinho Thomas


Criança é mesmo surpreendente!

O João adora trens. Não me perguntem o motivo.

E, lógico, é apaixonado pela animação (?) de "Thomas e Seus Amigos", que passa no Discovery Kids.

Eu acho meio bizarro e um tanto esquisito aquelas caretas da Percy, Thomas, e tantos outros nomes que o João sabe de cor e adora!

Ontem ele ganhou do pai um DVD, "Thomas & Friends". Ficou hipnotizado, repetia os nomes, vibrava. E tudo é tão estático nesse desenho, mas vai entender esses pequenos.
O bacana é como a era digital está ajudando em tantas coisas. O João adora pintar, e "Thomas & Friends" tem um site que dá opção para imprimir desenhos para a garotada pintar. Bom, rápido e econômico. E tem também outras atividades para os fanáticos desses trenzinhos de caretas.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Enquanto não tem sol...



Parece incrível imaginar que numa cidade como São Paulo eu não ache nada para fazer com o meu filhote, João, 3 anos, no fim de semana frio e com garoa.
E lá vamos nós para os insuportáveis shoppings lotados de mães estressadas e filhos idem.
Mas é só um cineminha, eles vão se divertir e tudo bem. Menos culpa, aliás!
Tudo bem que Homem-Aranha 3 é sombrio e não indicado para uma criança de 3 anos, né? Ele adora Homem-Aranha e tem menos medo do que a mãe em tanta coisa que não vai se abalar...
O duro foi dizer pra criança que aquele filme do Homem-Aranha que iríamos assistir não é dublado e lá se vai mais uma megaidéia de mãe sem criatividade no domingão. Plano B. Piratas do Caribe 3. Idéia da minha irmã. Eu não tinha assistido a nenhuma outra seqüência antes... Mas vai dar certo. Os primos vão, e nem sabia direito o roteiro cheio de cenas nojentas do filme. E a sessão começa, e aí percebo a bobeira que eu tinha feito. O que é que eu estava fazendo com uma criança de 3 anos num filme tão bruto para ele, com cenas de espadas e tudo mais?????
Errei mais uma vez, vamos combinar!
Mas a criança estava tão feliz, vibrava tanto com espadas, naus e homens-tentáculos que tentei relaxar. Tentei, porque a cada minuto tinha a certeza de que tinha feito uma péssima escolha para mais um daqueles domingos que, às vezes, o melhor é ficar em casa mesmo. Tirando os xius da platéia com os comentários mais hilários do João -- as levantadas de braço, as palmas fora de hora -- sobre o longa, "O pirata dos carimbos", segundo ele, foi radical!
Mas acho que valeu! Para mim, pelo Johnny Depp e sua performance afetada e engraçada!
Mas, pais, please, crianças acima de 10 anos, por favor!

quarta-feira, 2 de maio de 2007

E os aplausos vão para....


SHREK. O OGRO VERDE.
Mas o filme que tínhamos ido assistir era "A Família do Futuro", e o Sr. Ogro só tinha aparecido na telona na chamada para a estréia, em junho.
Mas valeu! Ao menos para mim.
Primeira animação feita pelos estúdios Disney desde a compra da Pixar, "A Família do Futuro", inspirada no livro "A Day with Wilbur Robinson", de William Joyce, traz Stephen J. Anderson na direção, efeitos especiais e a tecnologia cada vez mais avançada do gênero.
No filme, o protagonista é Lewis, uma criança abandonada pela mãe ainda bebê em um orfanato, que se transforma em um inventor, e tenta usar suas criações para conseguir uma família. Uma delas é um scanner de memória, que falha mais uma vez em uma feira de ciências. Aí começa o desenrolar da história, pois Lewis quer desistir de seus inventos e o "Cara do Chapéu-Coco" vem do futuro para roubar essa sua invenção. Para evitar que isso aconteça, chega, também do futuro, Wilbur Robinson, um garoto que tenta impedir que Lewis abra mão de suas criações. A partir daí começam as idas ao futuro, num cenário colorido, com lindos jardins verdes, muita limpeza, robôs e naves.
Inspirado nas palavras de Walt Disney, siga em frente e deixe o passado para trás é a mensagem do longa, e é exatamente o que Lewis faz, deixa o passado para trás, não conhece sua mãe e ganha uma nova família.
Entretanto, o troca-troca de presente e passado deixa "A Família do Futuro" confuso para crianças menores, pois traz um jogo rápido de cenas e diálogos sérios, cujos porquês dos personagens que saem do futuro e vão para o passado não são revelados de forma imediata, e sim ao longo da fita. Isso faz com que a animação não seja tão atraente quanto o ogro verde Shrek, ou Scrapt, de "A Era do Gelo", que têm uma linguagem e roteiro mais fáceis de ser entendido pelos pequenos.