sexta-feira, 20 de julho de 2007

MUDANÇA




Pois é...


A partir de semana que vem estarei de férias com o pequeno. Além de irmos viajar, vamos mudar de casa -- para um lugar um pouco menos poluído de onde moro (para ajudá-lo a não ter tantas crises de asma) hoje e com um pouco mais de espaço.


João está curtindo de montão a mudança. Todo dia me pergunta quando vamos para a casa nova. E adora sair falando que o caminhão vai levar... a pista de trem dele (claro!).


Confesso que depois de tantas mudanças na minha vida (já mudei muito), tenho um pouco de desânimo quando penso em caixas, bagunças... Mas o João me animou com sua empolgação. E até eu, que há uns dias estava com um pouco de preguiça em pensar no assunto, estou curtindo também.


E incrível como esses pequenos nos fazem mesmo olhar para a vida sem tanto peso, sem grandes problemas, com simplicidade (essa é a palavra-chave). E, não tenho dúvida, as coisas fluem mil vezes melhor!


Até a volta!

terça-feira, 17 de julho de 2007

Lá nas Minas Gerais

João vai desde já demonstrando claramente do que gosta.

Pé no chão, tranqüilidade, água, lama, árvore e liberdade.

Nada do que São Paulo oferece.
Ele até curte um cineminha, um teatro, um parque de vez em quando. Mas tem suas preferências bem definidas, tudo muito próximo da natureza. Que bom!
O que realmente o faz abrir um enorme sorriso é dizer que ele vai para Minas com o pai ou para a praia.
Mas posso dizer que ele tem um lado mineirinho bem aguçado. E Minas vem, então, em primeiro lugar.
No último fim de semana, lá foi ele todo feliz com o pai para Minas. Nem se importou de ter de acordar cedinho no sábado para ir viajar.
E aí, na foto, dá pra ter uma idéia da alegria do pequeno.
Imagino que, para ele, essa vida urbana e todos os requintes da cidade grande não têm muito valor perante a alegria de estar de chinelo de dedo perto de um rio.

Viajar com um pequeno a bordo


Ainda no quesito férias, fiz uma viagem muito especial com o João em julho de 2005. Ele estava com 1 ano e meio e fomos para Porto Seguro, na Bahia.
Esta foto aí, aliás, foi na praia em frente ao hotel em que ficamos hospedado, a Praia de Mutá. Estamos em alto-mar, mas era um período do dia em que a maré ficava assim. Foi tudo perfeito. Peguei dias lindos de sol. A asma do João deu uma trégua. E, embora ele fosse bem pequeno, não deu o menor trabalho. Fiz todos os passeios, de barco, jangada, para ilhas, recife de fora, até para uma casa famosa de lá chamada Axé Moi eu fui. E valeu muito.
Aí pude perceber que, se a gente estiver bem estruturado, não há motivo para abrir mão de algumas viagens só porque se tem uma criança pequena. Claro, com algumas limitações.
Mas nem por isso faltou alguma coisa.
Embarquei com carrinho de bebê, mamadeiras, leite, fraldas (ainda estava as tirando na época), remédios, etc, etc.
O João colaborou, se divertiu, gostou. Acertei no hotel, que era muito bacana também, com uma comidinha "bem para criança" no jantar, o que me deixava tranqüila, já que os almoços eram sempre na praia, com papinhas prontas que levava caso não houvesse nenhum lugar confiável para comer. Deu tudo supercerto!
Este ano voltaremos para lá. No finalzinho deste mês. Tenho certeza que será inesquecível novamente.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Férias. E agora?


Acho que muitas mães irão concordar comigo. Quando chegam as férias escolares, não bate um pânico do que fazer com os pimpolhos? Deixá-los com a empregada? Com a avó? No curso de férias? No fim do ano passado, foi a primeira vez que estive nesse dilema. A babá foi embora, e, como só pego 15 dias de férias em janeiro e 15 em julho, o que fazer com os outros 15? A empregada estava há pouco tempo em casa e fiquei com receio de que o João estranhasse. Lá se foi uma alternativa. Mandá-lo para o curso de férias da escola me deu uma dó danada, pois ele iria cansar da escola. E aí, como sempre, a avó caiu do céu. Mas são três netos... e minha irmã também trabalha e tem dois anjinhos (os loirinhos da foto) na mesma situação. Três seria demais. Mas a avó coruja, e supermãe, disse "ou os três ou nenhum" (coisa de mãe, não?). E ficaram os três juntos na casa da minha irmã com a avó e a empregada, para facilitar um pouco as coisas. Como o que está acontecendo nestas férias de julho. Eles adoram. Brincam o tempo inteiro, correm do cachorro, brigam (como não?), brincam com massinha, com bonecos (três meninos, imaginem!) e tudo é uma curtição. Inclusive o João, que é dorminhoco, pula cedo da cama para ir para a casa dos primos. Pelo menos por enquanto, está funcionando assim. Já nas próximas férias...

quarta-feira, 11 de julho de 2007

365 dias com Shrek

Não adianta. Criança quando gosta, repete um filme ou brinca com o mesmo brinquedo até cansar.
Com relação aos brinquedos, posso dizer que parte dele mesmo. Primeiro foram os brinquedos de encaixar, passando para os carrinhos hot wheels, fazendo uma paradinha no lava-rápido, seguindo para as massinhas, os bonecos, o trem, a lousinha, os quebra-cabeças, e voltando tudo novamente.
Já, com os filmes, tive alguma participação, sim. Particularmente, eu acho Shrek um barato, e João adorou os filmes. Não precisava, mas ano passado foi Shrek o ano inteiro. Tá bom, um dia Shrek 2, outro dia Shrek 1... Até as músicas ele cantarolava na língua dele. Um barato.
Por isso, este ano foi um avanço. A Era do Gelo 1 e 2 ganhou espaço junto com Madagascar, Trenzinho Thomas, Barney (É. Às vezes o João tem uma recaída pelo Barney, mas diz "só um pouquinho, esse filme é de bebezinho!".), Shrek 1 e 2, As Formiguinhas, O Estranho Mundo de Jack, A Noiva-Cadáver...
Não acho que esses dois últimos sejam assim tão apropriados para a idade dele, mas ele adora, e depois repete "papai cruel" balançando as mãozinhas para me assustar.
No fundo, eu sei que ele tem medo, mas não dá o braço a torcer. E se eu resolver trocar o filme... Ah! Todo pai e mãe sabe o que acontece.

Lá na Crescer

Esta semana estarei postando no blog da revista Crescer.
Dê uma passadinha por lá e deixe seus comentários.
www.crianca.globolog.com.br

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Ele está perdendo a timidez


Sábado, 30 de junho, foi a festa junina na escola do João. Mas, para mim, foi mais que isso. Foi pensar que acertei (pelo menos desta vez) em ter tido um pouco de paciência em relação à timidez dele. Esse foi o primeiro evento que o João realmente participou na escola. Todas as outras vezes eu voltava frustrada mas soltava um "tudo bem, filho, quando você quiser, numa outra festinha, você dança, tá?", mas, no fundo, ficava chateada. Resolvi respeitar. Achei que o melhor seria não forçá-lo nunca. Isso não quer dizer que eu não incentivava, muito pelo contrário. Acho que deu certo. Foi um processo dele mesmo. E ele adorou, dançou, bateu palmas, riu, se divertiu, estava realmente feliz e confortável (a pior coisa para um tímido é se sentir desconfortável numa situação). E eu, toda orgulhosa, voltei para casa com um belo sorriso no coração só de imaginar que talvez eu tenha acertado em uma situaçãozinha complicada na vidinha dele.

A timidez é normal, sim! Basta analisar, perceber, entender, tentar ajudar.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Muita lama e galinha






É encantadora a percepção que as crianças têm das coisas. E as associações que fazem com tudo.


João sempre viaja com o pai para Minas (na Minas, segundo ele). Ele adora. E eu morro de saudade. Melancolia de mãe à parte, lá tem cheiro de mato, ar puro, liberdade e tudo o mais que, infelizmente, não existe na grande São Paulo.


Mas, para o pequeno, Minas não é Minas. Minas é o lugar que tem muita criança, lama, pedra, árvore de laranja (como ele diz), cachorro, galinha, porquinho. A roça propriamente dita.


Dias atrás ele foi com o pai para lá. Ele fica ansioso no dia anterior, não dorme direito. É um barato. Mas voltou decepcionado. Já no elevador subindo para casa disse que estava bravo, porque não teve lama, nem muita criança, nem galinha, nada. Isso porque estava chovendo muito e não deu para ir na roça, onde Minas realmente existe para ele.