segunda-feira, 4 de junho de 2007

Enquanto não tem sol...



Parece incrível imaginar que numa cidade como São Paulo eu não ache nada para fazer com o meu filhote, João, 3 anos, no fim de semana frio e com garoa.
E lá vamos nós para os insuportáveis shoppings lotados de mães estressadas e filhos idem.
Mas é só um cineminha, eles vão se divertir e tudo bem. Menos culpa, aliás!
Tudo bem que Homem-Aranha 3 é sombrio e não indicado para uma criança de 3 anos, né? Ele adora Homem-Aranha e tem menos medo do que a mãe em tanta coisa que não vai se abalar...
O duro foi dizer pra criança que aquele filme do Homem-Aranha que iríamos assistir não é dublado e lá se vai mais uma megaidéia de mãe sem criatividade no domingão. Plano B. Piratas do Caribe 3. Idéia da minha irmã. Eu não tinha assistido a nenhuma outra seqüência antes... Mas vai dar certo. Os primos vão, e nem sabia direito o roteiro cheio de cenas nojentas do filme. E a sessão começa, e aí percebo a bobeira que eu tinha feito. O que é que eu estava fazendo com uma criança de 3 anos num filme tão bruto para ele, com cenas de espadas e tudo mais?????
Errei mais uma vez, vamos combinar!
Mas a criança estava tão feliz, vibrava tanto com espadas, naus e homens-tentáculos que tentei relaxar. Tentei, porque a cada minuto tinha a certeza de que tinha feito uma péssima escolha para mais um daqueles domingos que, às vezes, o melhor é ficar em casa mesmo. Tirando os xius da platéia com os comentários mais hilários do João -- as levantadas de braço, as palmas fora de hora -- sobre o longa, "O pirata dos carimbos", segundo ele, foi radical!
Mas acho que valeu! Para mim, pelo Johnny Depp e sua performance afetada e engraçada!
Mas, pais, please, crianças acima de 10 anos, por favor!

Um comentário:

Ricardo disse...

Parabéns pelo blog, Aninha. Achei o maior barato você levar seu filho de 3 anos para ver o Homem Aranha. Também não sabia o que fazer com a minha filhinha de 9 meses no domingo de manhã. Acabamos sentados na calçada dando tchau para as pessoas que passavam correndo na Maratona de SP. Foi o maior barato arrancar um sorriso das pessoas que passavam exaustas. No final o que vale mesmo é ficar junto com eles. bjs, Ciancia