Ontem fui assistir à sessão especial da animação "Ratatouille".
É uma delícia de filme. Muito bem-feito, engraçado e com uma história bacana e diferente.
Ramy é um rato que sonha se tornar chef de cozinha, tem adoração pelo assunto e pelo chef renomado Auguste Gusteau, que, do outro lado da vida, é um guia na vida do ratinho.
Numa fuga enlouquecida da casa de uma senhora junto com sua família, ele vai parar em Paris, no restaurante de Auguste. A partir daí começa a mais deliciosa aventura na cozinha do restaurante, onde conhece Linguini, garoto que chega ao local à procura de qualquer emprego, atrapalhado e que não entende nada de gastronomia.
Do diretor Brad Bird, "Ratatouille" pertence à era Disney/Pixar, e é um longa que vale a pena ir com a garotada (só não sei se os muito pequenos, como o João, por exemplo, conseguirão acompanhar a maluca corrida dos ratos e algumas tiradas bem elaboradas).
Com uma trilha sonora divertida, a animação prende a atenção do público e rende boas risadas -- os estúdios, aliás, estão cada vez mais atraindo o público adulto para esse tipo de produção -- e deixa ainda uma mensagem de como às vezes somos surpreendidos com o companheirismo de quem menos esperamos.
A estréia no Brasil é dia 6 de julho. Veja o trailer:
5 comentários:
Oi Ana Paula, meus filhos estão doidos com este filme. Vc não quer aumentar um pouquinho este texto contando da reação/opinião do seu filho e a gente publicar no desabafo de mãe?
Oi, Samantha, tudo bem?
Olha, eles vão amar a animação. É muito bem-feita, engraçada. Você também vai se divertir muito junto com eles. Ontem eu não pude levar o João, e era legendado, então ele não entenderia muito. Mas as gargalhadas da filha do nosso diretor de criação daqui foram sensacionais!
Beijinho
Assisti também o Ratatouille ontem. Babei. Ri pra caramba. A Maria Luiza, minha filha, ria tanto que perdia a respiração. O filme é um absurdo, sensacional. Vou arriscar... Acho que é o melhor filme da Pixar até hoje. Sim, é bom assim!
Agora, o que me chamou a atenção é que a base da história é praticamente uma história sobre o espírito empreendedor. Fiquei fascinado com a idéia de que estava expondo minha filha a um filme que poderia plantar nela sementinhas da idéia de que abrir um restaurante onde se faz a melhor comida da cidade é um sonho a se perseguir. E o bacana é que de certa maneira esse espírito está presente em alguns outros filmes da Pixar. O super-homem com o emprego chato precisa se reinventar em os Incríveis, o carrinho de corridas precisa aprender a vencer com um campeão que sabe ´o sentido´ de uma vitória, e depois se torna dono de sua própria equipe. É o jeito ousado e inteligente de pensar e fazer sucesso da nova economia digital, levado a milhões de crianças do mundo inteiro. As vezes eu acho que nós brasileiros não desenvolvemos este lado da educação dos nossos pequenos como poderíamos. Nos EUA, na China, até na Índia está rolando uma verdadeira mobilização. As crianças são mais estimuladas a pensar em soluções. Tem mais pequenos criando robôs, tecnologia. O resultado disso são jovens revolucionários na Internet, na biotecnologia. E filmes como o Ratatouille acabam dando uma boa ajuda também. Bjs
A Pixar é que nem pizza. Até filme fraco deles é ótimo.
Eu sou fã de carteirinha dos caras e mal posso esperar pra ver as aventuras do ratinho.
Mas, poxa, não deixem de ver outras obras do Brad Bird, o diretor do filme.
Todo mundo conhece Os Incríveis, que é uma delícia total. Mas procurem por um filminho fofinho chamado "O Gigante de Ferro". Caramba, eu sempre fico emocionado quando vejo essas histórias de meninos que se metem em enrascadas por causa daquele amiguinho meio secreto que encontram por aí.
Não sei... Deve ser o menino que ainda existe aqui dentro. Ele vê isso tudo e fica com aquela vontade enorme de sair e brincar.
Ana Paula, a idéia era um texto para o portal (www.desabafodemae.com.br) e não para o blog. Pela reação de Saulo e Alexandre não podemos deixar de ver mesmo o filme!
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