segunda-feira, 11 de junho de 2007

Os absurdos que a gente faz

Quem é separado ou separada irá concordar comigo.
É duro ter de dividir, não?
Como é difícil ter de passar um fim de semana longe.... uns dias de férias..... dividir algumas datas.
Tenho um relacionamento muito tranqüilo com o pai do João, que é um pai superpresente na vidinha dele. Digo, todos os dias presente, aliás. Mas, mesmo assim, não é fácil deixá-lo longe.
Ainda tenho aquela falsa idéia de que ele vai chorar longe de mim (ridículo, não?). E de que só comigo ele está seguro.
Enfim, feriado (7/6/07) e fim de semana com o pai. E lá vai eu arrumar a malinha (malinhas, ok!) do João toda melancólica. Três dias de viagem. Seis moletons, sete camisetas, oito cuecas, seis camisetas de manga longa, dois tênis, chinelo, sandália, boné, touca, mamadeira, bolachas, biscoitos, água, sucos, secador de cabelos, remédios para tudo, inalador, bombinhas (o João é asmático) e.... um celular (!). Não, né? Nem eu acreditei que coloquei na mochila um celular que não uso. Ah, tantas vezes o celular do pai dele está fora do ar, poderia ser uma boa, não? E acabei o ensinando a ligar para mim. Então precisava ser algum número ou forma que ele melhor identificasse... OK. O número 2. "João, quando quiser ligar pra mamãe é só apertar bem forte o número 2, o patinho, sabe, filho?" Pronto! Pirei total. E ele aprendeu.
Achei que já tinha exagerado tudo o que podia quando o João viaja, mas dessa vez... acho que foi um pouco além.
Enfim, a viagem foi tudo bem, voltou mais da metade da mala intacta, nenhum remédio usado e ele todo feliz, sem um pingo de saudade da mãe.
O duro foi pegar o celular de volta hoje, depois de ele ter descoberto os joguinhos...

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